Filosofia chinesa contemporânea e a importância das relações de parentesco confucionistas

Li Zehou, tradição xamanista e relacionalismo

Abstract

Li Zehou faz parte dos filósofos chineses mais influentes de nosso tempo. Este artigo apresentará uma introdução crítica de sua teoria a respeito da consolidação do específico sistema confucionista de relações de parentesco, que para ele constitui uma base crucial da ordem social tradicional chinesa. No confucionismo, as relações interfamiliares formam a base do sistema social, no qual as relações interpessoais são de extrema importância e que Li, portanto, denomina de “Relacionalismo”. Segundo ele, esse modelo confucionista baseado no parentesco tem origem na ritualidade xamanística realizada pelos seres humanos neolíticos, que viviam nas terras ocupadas pela China moderna. Essas culturas neolíticas eram bastante avançadas e baseavam suas sociedades na produção semiagrícola de pequena escala, na qual as comunidades eram construídas principalmente por meio de relações de parentesco. As cerimônias xamanísticas cresceram e fortaleceram a consciência dessas unidades sociais. Esses primeiros ritos coletivos, especialmente aqueles que incluem música e dança, tiveram um efeito poderoso nos primeiros humanos, criando intensos sentimentos de respeito, amor e lealdade e, assim, formando uma base para a ordem social confucionista baseada nas relações de parentesco e na ética confucionista, enraizada na humanidade interpessoal. A teoria de Li sobre as origens xamanistas do relacionalismo confucionista será criticamente iluminada através das lentes dos estudos históricos e antropológicos atuais sobre a ritualidade xamanista e sua função dentro das ordens culturais correspondentes.

Keywords

Li Zehou;kitajska filozofija;relacionalizem;obrednost;sedimentacija;

Data

Year of publishing:	2021
Typology:	1.01 - Original Scientific Article
Organization:	UL FF - Faculty of Arts
UDC:	1(510)
COBISS:	63289347
ISSN:	2594-8296
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Other data

Secondary language:	English
Secondary title:	Contemporary Chinese philosophy and the importance of Confucian kinship relations
Secondary abstract:	Li Zehou belongs to the most influential Chinese philosophers of our time. This paper will present a critical introduction of his theory regarding the consolidation of the specific Confucian system of kinship relations, which for him forms a crucial foundation of traditional Chinese social order. In Confucianism, the inter-familial relations form a basis of the social system, in which interpersonal relations are of utmost importance and which Li therefore denotes as “relationalism”. According to him, this kinship-based Confucian model originates in shamanistic rituality performed by Neolithic humans living in the land occupied by modern-day China. These Neolithic cultures were rather advanced and based their societies on small-scale semi-agricultural production, in which communities were mainly constructed through kinship relationships. Shamanistic ceremonies were enhancing and strengthening the awareness of such social unities. These early collective rites, especially those that include music and dance, had a powerful effect on early humans, creating intense feelings of respect, love and loyalty, and thus forming a basis for the Confucian social order based upon kinship relations, and the Confucian ethics, rooted in interpersonal humanness. Li’s theory of the shamanist origins of Confucian relationalism will be critically illuminated through the lens of current historical and anthropological scholarship on shamanist rituality and their function within the corresponding cultural orders.
Secondary keywords:	Li Zehou;Chinese philosophy;relationalism;rituality;sedimentation;
Type (COBISS):	Article
Source comment:	TÍTULO: Filosofía china contemporánea y la importancia de las relaciones de parentesco confuciano : Li Zehou, Tradición chamanista y Relacionalismo (關係主義) / RESUMEN: Li Zehou pertenece a los filósofos chinos más influyentes de nuestro tiempo. Este artículo presentará una introducción crítica de su teoría sobre la consolidación del sistema confuciano específico de relaciones de parentesco, que para él constituye un fundamento crucial del orden social tradicional china. En el confucianismo, las relaciones interfamiliares forman una base del sistema social, en el que las relaciones interpersonales son de suma importancia y que Li, por lo tanto, denota como “relacionalismo”. Según él, este modelo confuciano basado en el parentesco se origina en la ritualidad chamánica realizada por humanos neolíticos que viven en la tierra ocupada por la China moderna. Estas culturas neolíticas eran bastante avanzadas y basaban sus sociedades en la producción semi-agrícola a pequeña escala, en la que las comunidades se construían principalmente a través de relaciones de parentesco. Las ceremonias chamánicas estaban mejorando y fortaleciendo la conciencia de tales unidades sociales. Estos primeros ritos colectivos, especialmente aquellos que incluyen música y danza, tuvieron un efecto poderoso en los primeros humanos, creando intensos sentimientos de respeto, amor y lealtad, y formando así una base para el orden social confuciano basado en las relaciones de parentesco y la ética confuciana, arraigada en la humanidad interpersonal. La teoría de Li sobre los orígenes chamanistas del relacionalismo confuciano se iluminará críticamente a través de la lente de la erudición histórica y antropológica actual sobre la ritualidad chamanista y su función dentro de los órdenes culturales correspondientes. / PALABRAS CLAVE: Li Zehou, relaciones de parentesco, chamanismo, sedimentación, ritualidad // KLJUČNE BESEDE: Li Zehou, kitajska filozofija, relacionalizem, obrednost, sedimentacija
Pages:	str. 106-121
Volume:	ǂV. ǂ27
Issue:	ǂn. ǂ1
Chronology:	2021
DOI:	10.34019/2594-8296.2021.v27.33102
ID:	12895799